Estar em casa mas com boas noticias.


Didier Raoult o Médico francês que dá conta do virus

Estar em casa é uma seca tremenda. Gosto de estar em casa mas sem ser obrigado. Aliás não gosto de ser obrigado a nada. O meu lado irracional é muito forte e como tal há imensas regras da vida em sociedade que me custam a aceitar. Esta é uma delas! Tenho aproveitado para ler. Foi sempre um dos meus passatempos favoritos. Neste momento releio os livros de Nuno de Oliveira o nosso mais famoso Equitador. Mas também estou a ler o livro de António Barreto sobre a Reforma Agrária que vivamente recomendo a todos. De televisão só mais os filmes. Dos telejornais já enjoeei. Fazem o seu trabalho mas é um trabalho que não me cativa. Gosto de ver o Paulo Portas que se fosse um tipo mais honesto intelectualmente e na forma de estar na vida poderia ser o lider da Direita perdida do Centro e da esquecida Social Democracia. Uma pena...Do Covid as ultimas noticias dão conta que a união da Hidroxicloroquina com a zitromicina têm tido uma enorme taxa de cura no Hospital de Marselha numa equipa lierada pelo Dr. Didier Raoult. Boas noticias. A Hidroxicloroquina foi usada pelas tropas portuguesas quando íam para o Ultramar pois era um medicamento que combatia a malária. Substituiu a cloroquina que tinha demasiados efeitos secundários. Em Portugal há quem a use com resultados mais do que óptimos. O Didier Raoult conseguiu uma taxa de mais de 90% e já com uma base de 1061 doentes. Alguns médicos que seguem a vaga da medicina da evidência continuam a dizer que este medicamento não serve que tem várias contra indicações que assim e assado e continuam, sabe-se lá com que intenções a não a recomendar. Será por ser barato? Será por ignorância? Ou outros valores se levantam. O que dirão as pessoas que sofrem de artrite reumatóide ou lupus e que têm de o tomar. Será que dizam aos seus Médicos sr, dr. isto faz mal? Há quem toma há mais de 30 anos e conseguem controlar as suas doenças e não têm arritmias nem o que os falsos profetas por aí apregoam. Hoje depois de todas as confirmações sou dos que digo dêm me essa mistura para que fique curado.Irrita-me a estupidez e a parvoíce. Abomino! Perdoo a ignorância mas a estupidez não. Médicos a mentirem e a substimarem que consegue ter êxito causa-me uma infinda revolta. E quando outro dia vi a Jornalista Sandra Felgueiras a deixar escapar a pergunta óbvia ainda amis revoltado fiquei. Entrevistava um cientista da Fundação Champalimaud sobre a hidroxicloroquina ( que várias vezes confudiu ela e outros com a antiga cloroquina) que lhe dizia que havia resultados animadores com esse medicamento. Logo inquiriu se não havia contra indicações. A pergunta a fazer era: Sr Dr. se estiver com o virus toma a hidroxicloroquina? Deixou escapar esta oportunidade. A resposta seria obviamente que sim. Se temos algo a quenos agarrar, se temos uma conjugação de medicamentos que pode salvar da morte certa há alguém que diga que não quer? Há. Alguns Médicos da tal medicina da evidência. Só depois de saberem ao certo não com mil mas com dez mil testes e mesmo assim vão continuar a dizer que o ideal seriam cem mil testes. E , entretanto, morrem milhares. Então digam lá se a estupidez não é pior que a ignorância?!

Voltámos...

O blogue do Semanário Olé! sempre serviu como complemento do Jornal Olé e nunca em sua substituição. Daí que , para mim, não tinha muita lógica estar a dar noticias ou a dar opiniões sem que o Jornal estivesse nas bancas. Contudo, a pandemia veio mudar muita coisa e já me convenceu a vir aqui escrever de vez em quando e também os colaboradores do Olé! o farão.
Com o Covid 19 não se preveêm o regresso das corridas de toiros tão depressa quanto desejávamos. Até há uns dias pensava que a a famigerada vacina fosse a safa de tudo isto. Mas não... Lendo e relendo tudo o que se publica a nível internacional sobre este virus , dentro da minha parca inteligência cheguei à conclusão que a vacina que possa surgir e ajudar nesta fase não servirá para uma segunda fase do virus que sofrerá mutações e criará as suas próprias defesas à vacina. Assim sendo, os milhões que se estão a gastar na procura de uma vacina deveriam ser canalizados na busca de um medicamento retroviral que tenha eficácia na cura. O virus veio para ficar. Mudará os nossos hábitos e criará em nós um tipo de defesa social até então impensável.
Com isto venho expressar-me de que não acredito que este ano de 2020 tenhamos corridas de toiros. Sem que existam efectivas curas ninguém arrisca. Melhor ainda só com máscara, luvas e o desinfectante de bolso. No caso de se voltarem a abrir as Praças este ano só com as devidas protecções se poderão realizar. São espaços abertos e arejados. Até pode nas praças com maior lotação distribuir melhor os lugares para que não tenhamos vizinhos. Mas será isto uma solução? A Tauromaquia sempre esteve na primeira linha da defesa das instituições mais necessitadas organizando Corridas a favor da Liga de Combatentes, Liga Portuguesa contra o Cancro, a favor das Misericórdias e muitas outras. Sabemos que a maioria das praças pertencem a IPSS que bem necessitam das rendas ora para manterem os edificios dentro dos regulamentos mas também como fonte de receitas. A paragem da Tauromaquia representa uma enorme perda para as actividades artisticas e para a cultura portuguesa. Uma cultura que está directamente ligada a outras actividades económicas como a pecuária através dos toiros e dos cavalos. Esta necessária e imperiosa da Tauromaquia é dramática para os Artistas, para os Ganaderos e para as empresas que são a peça essencial para que a engrenagem funcione. Sem empresários não há trabalho para todos os intervenientes da Festa Brava. Sem empresas que arrisquem muito se fala mas nada se faz. E, na verdade, pouco se tem feito para dar valor àqueles que anualmente arriscam o seu dinheiro a organizar Corridas de Toiros. Com esta paragem os verdadeiros profissionais, os que realmente vivem disto estarão a repensar as suas vidas. Valerá a pena? Não se trata apenas destes meses de paragem mas sim do que aí virá. Será que em Agosto ou Setembro se autorizarem as Corridas o publico adere? Não haverá uma mudança de mentalidades ainda que temporária que trará outras opções? Vejo com apreensão o futuro próximo. A vida continuará . Mas há que acautelar bem o que poderemos fazer. Volto a dizer que sem empresas não funcionam as outras peças essenciais da Tauromaquia. Como sem as empresas de eventos não existem os grandes Festivais de Musica e não cantam os Cantores. Nem trabalham uma série de outras actividades. A Ministra da Cultura é contra as Touradas. Aceita liderar um Ministério do qual discorda. Está tudo dito. A sede de tacho é maior do que a verticalidade de saber dizer não a uma situação que vai contra a sua génese. Por aqui logo se vê de quem se trata. Se assim não fosse já teria tido uma palavra para com esta parte da cultura a que ela preside. Arranja uma iniciativa com 1 milhão de euros para colocar a cantar alguns artistas. Esquece-se dos Pintores, dos Escritores, dos Poetas, dos Actores dos Artistas de Circo e dos Toureiros.  Mas, estranhamente também não vejo ninguém das organizações ligadas à Tauromaquia a dizer nada nem a colocar-se na primeira linha da exigência das ajudas. Será que não precisam? Eu, com o Jornal Olé! parado, sem poder dar corridas e vivendo exclusivamente disto preciso. Tenho colaboradores, tenho responsabilidades e tinha toda uma estratégias delineada para os próximos quatro anos. Um ano está perdido e penso que até Abril ou Maio de 2021 estaremos na mesma. O que fazer? Será o que me trará ao vosso convívio nos próximos dias. Como sabem todos podem participar nesta discussão seja através do nosso email seja pelo Facebook.
Agradeço que se debatam ideias e que possam surgir caminhos. Muitas vezes de onde menos se espera vem a luz que nos faz ter esperança. Não a perdi mas estou demasiado céptico. Para já só peço que não morra mais gente e que haja condições para socorrer quem precisa. Mas há que pensar no após e esse é que não o vejo claro.
Boa Páscoa e fiquem em casa!
Luis Miguel Pombeiro