Ontem a Monumental Celestino Graça e a Associação Praça Maior derem o mote para o que pode ser a Temporada de 2018: casas cheias desde que bem divulgados os cartéis e que as pessoas acreditem que é preciso ajudar as praças de cada uma das terras a terem gente e como tal serem viáveis economicamente. A Praça Maior deu o exemplo de uma boa divulgação, de um cartel competitivo. Não interessa quem triunfou nem quem se destacou. Todos estiveram bem para a primeira corrida da temporada. Não se lhes podia exigir mais nem aos Cavaleiros nem aos Forcados. Estiveram como puderam nesta fase inicial em que o ritmo ainda não é o melhor.
João Moura no seu segundo esteve bem ao seu estilo e a mostrar que podem contar com ele. Também no seu segundo e mais bravo da corrida António Telles mostrou porque foi o triunfador da passada temporada. Não abriu o livro mas "deu" um bom capitulo. Francisco Palha tem a atitude e a garra necessárias para trazer o risco e a emoção que chega às bancadas com a seriedade que faz falta. Não interessa a perfeição pois ela não existe mas dar a cara com toiros que não fazem de conta que o são.
Os dois Grupos de Forcados acoplaram-se aos toiros em sorte e resolveram as dificuldades dos mesmos não sem algumas falhas naturais do inicio da temporada.
O que interessa mesmo é voltar a constatar a enchente nas bancadas de gente que veio apoiar a Monumental e que deu a todos uma demonstração da nossa força e da nossa união.