Colombia sem toiros? E o Campo Pequeno?

Um grupo empresarial que se dedica a eventos musicais, agenciação artística e muito mais acaba de adquirir 51% da empresa que detem a Praça de Toiros de Medellín ao Hospital San Vicente de Paul. De imediato a empresa que organizava a Feira da Macarena nesta praça cancelou a mesma. Soaram os primeiros rumores de que não voltaria a haver Corridas de Toiros naquela praça. Vêm agora os novos proprietários dizer que, se "chegarem a acordo de verbas"podem dar-se Corridas de Toiros.
Fazendo a conexão para Lisboa e o Campo Pequeno imaginem que se pode passar o mesmo, ou seja, a empresa que comprar o Campo Pequeno não entender nada de toiros e de tauromaquia? Havia nos anteriores contratos a clausula obrigatória de se darem um numero x de corridas Se mantiverem essa obrigatoriedade tudo correrá às mil maravilhas. Se a tirarem ou diminurem o numero de corridas teremos apenas uma defesa que se chama Rui Bento ( e a Dra Paula Mtamouros Resende) que estará dentro do que se passa e poderá ser a nossa unica esperança com as empresas que concorrem a serem donos da Catedral do Toureio Nacional. Fala-se que já em 2019 o Campo Pequeno poderá diminuir o numero de corridas. Estratégia delineada para o futuro? Sabemos que a Catedral costuma dar o mote para a temporada nacional e a redução substancial pode não trazer benefícios. Mas, se for uma temporda recheada de atractivos e que esgotem e encham todas as corridas a realizar será bom e não trará consequências. Há que acreditar em quem lá está e não andarmos a "tentar" arranjar questiunculas bem à moda da falta de cultura tauromáquica de muitos dos nossos interlocutores.
O que verdadeiramente interessa é que a Praça de Toiros do Campo Pequeno continue como até aqui com uma gestão saudável e a marcar a diferença.