Pedro Brito de Sousa apela ao respeito pela Moita


Pedro Brito de Sousa, Presidente da Sociedade Moitense de Tauromaquia, proprietária da Monumental Daniel Nascimento na Moita do Ribatejo discursou durante a Tradicional entrega de prémios daquela empresa aos denominados Triunfadores da Temporada naquela praça. O discurso que a seguir se publica na integra foi retirado, com a devida vénia, do site Touro e Ouro. 
Pedro Brito de Sousa dá o mote do apoio que deve ser dado àquela importante Praça não dizendo ainda se a mesma irá a concurso ou possa ger gerida directamente pela SMT com acompanhamento de alguém, sendo que se comenta que poderá ser o Gestor do Campo Pequeno Rui Bento o homem que poderá vir colocar esta praça outra vez no mapa... 

"É importante e gratificante, ver esta sala cheia e de gente bem disposta. Geralmente, nestes jantares dou uma nota de boas-vindas, muito rápida, cito os triunfadores, mas hoje, hoje tenho que dizer mais qualquer coisa. Porque… parece-me que a Moita ultimamente tem sido mal tratada, talvez até, algumas vezes desrespeitada e somos nós, os moitenses em geral, os aficionados em particular, que temos de tomar providências e tomar atitudes para que isto não se volte a repetir. A Moita, taurinamente falando, não é uma terra qualquer. A Moita dá toiros desde 1937. A Moita tem uma praça com categoria, com todas as condições, de excelência… A Moita tem uma escola de toureio, que é em Portugal a que tem mais alunos inscritos e mais novilheiros a tourear, a Moita tem dois grupos de forcados, tem cinco matadores de toiros, tem diversos bandarilheiros em actividade e tem uma afición que não pode ser desprezada e somos nós, volto a referir, moitenses, de forma individual e colectivamente e até instituições da terra, que temos de a defender, à nossa terra, à nossa praça, à nossa gente. Temos de reflectir, reflictamos todos, e nesta reflexão, não reflictamos sobre o que a Moita nos pode dar, mas pensemos, naquilo que possamos todos dar mais um bocadinho à nossa terra, à nossa praça, à nossa gente, à nossa feira… porque a Moita não pode voltar a ser desrespeitada!