Mensagem do Director

Estamos práticamente no final da Temporada que pródiga em triunfos de artistas e ganadeiros. Fizemos o nosso trabalho e começo por agradecer a todos os Colaboradores do Jornal. É agora tempo de reflexão e de começar a pensar na nova temporada. Os tempos estão dificeis dvido aos ataques constantes dos denominados antitaurinos mas também pela de dentro há quem não tenha cultura tauromáquica e se limite a andar caminhando sob a intriga e a maldicência e muitas vezes a falta de cultura e mesmo de educação e elevação leva a que alguns "saloios" adeptos do "nacional-saloísmo" vão nas conversas dos parvos e acabem eles também por fazerem figuras de parvos...
A Festa está bem viva e recomenda-se. Casas cheias quando os cartéis são bem montados e bem trabalhados. Temos Ganadarias de grande qualidade e Figuras do Toureio como sempre existiram. Há que saber inovar, há que saber arriscar e montar cartéis com atracção e qualidade e principalmente com risco e emoção. Estamos a regressar a um passado recente em que os toiros sem emoção e risco estão a ficar fora de moda. O facilitismo e a previsibilidade não podem ser a regra mas tão somente a excepção. Perder a sensação de risco ou que nas bancadas se fique com a sensação de que "assim também eu" é estar a contar a atirar abaixo à nossa Festa. Toureio à Portuguesa ou Rejoneo o que quiserem. Mas com regras e com emoção e risco. Vulgarizar não! Depois há que ter em atenção a quem escreve e sobre o que sabe escrever. Podemos discordar uns dos ouros o que é normal pois cada um sente da forma que entende e percebe. Mas há regras! Escrevemos em Portugal, em português e sobre Toureio a Cavalo à portuguesa. Pese embora haja grandes interpretes de outras tauromaquias que saibem interpretar o nosso Toureio. Há regras de Equitação. Como diz a referência de todos nós João Queiroz os cavalos conduzem-se a uma mão. "Carroceiros" constantes e useiros e vezeiros é batota . Se há regras para os Matadores, se há regras para os Forcados na forma de pegar porque é que nos Cavaleiros se defende o indefensável?
Será este e outros temas que debateremos no inverno. Ouvindo quem sabe e que pode didáticamente ajudar e que todos nós ( também me incluo) possamos aprender mais e melhor. Não basta ter jeito para a escrita. Há que fundamentar o que se diz e escreve. ´
Fica lançado o desafio. Espero que correspondam.