Historial
A Filarmónica Idanhense foi fundada em Julho de 1888, pelo Sr. Christiano Pereira Barata, abastado comerciante da Vila de Idanha-a-Nova, e adoptou como dia festivo o 8 de Dezembro, data em que tradicionalmente comemora o seu aniversário.
Uma das primeiras actuações da Filarmónica Idanhense teve lugar a 5 de Setembro de 1891, aquando da inauguração da linha férrea da Beira Baixa, evento a que presidiram Suas Altezas Reais D. Carlos e D. Amélia, tendo dispensado à Filarmónica Idanhense palavras de muito apreço e gratidão.
Necessariamente, ao longo dos anos muitas foram as metamorfoses e vicissitudes por que passou a Filarmónica Idanhense, tendo mesmo estado agregada à já extinta Assembleia, colectividade dos “senhores” de Idanha, conseguindo dela emancipar-se em 1916, já com a designação actual, nome que mantém ainda hoje.
Como todas as colectividades, muito especialmente as suas congéneres, a Filarmónica Idanhense teve momentos áureos, outros de desalento e outros ainda de inactividade, para o que contribuíram, essencialmente, factores sócio-económicos e políticos muito peculiares do Século XX, na primeira metade devido a duas Guerras Mundiais e, na segunda metade, devido à Guerra Colonial e à emigração que muito se fez sentir na altura, particularmente não só nesta mas em todas as zonas raianas.
Pena é que grande parte da cronologia histórica da Filarmónica Idanhense tenha desaparecido na memória dos tempos e outra esteja dispersa por particulares que a não fazem chegar à sua posse, pelo que não é possível delinear todo o seu historial, que se presume riquíssimo, aproveitando-se apenas alguns episódios que perduram na tradição oral das gentes deste concelho raiano, com mais precisão nas da Vila de Idanha a Nova.
Muitas foram as pessoas ilustres que passaram pela Filarmónica Idanhense, merecendo especial destaque, na década de vinte, os Mestres José Queirós (Mineiro) e D. Segundo Salvador, Álvaro Hermenegildo Pereira, Luciano José Inácio e Jaime Moreira entre os anos de 1930 a 1945, não esquecendo o Professor José Monteiro, que iniciou os seus estudos musicais na Filarmónica Idanhense, sendo desde 1997 professor de vários cursos de música sob a égide do INATEL.
Nos primeiros anos da década de cinquenta, a Filarmónica Idanhense esteve inactiva, até que em 1958 tomou novo fôlego, para o que muito contribuiu a compra de instrumental novo, gentilmente ofertado pela Casa Marquês da Graciosa, tendo tido como Mestres, até 1970, Eduardo Reis de Carvalho (Filho), Manuel Jóia e José Filipe.
A Guerra Colonial fez novamente estremecer o bom funcionamento da Filarmónica Idanhense até que, em 1974, novo impulso trá-la até à presente data, para o que contribuíram os Mestres Jaime Antunes Reis, o idanhense Joaquim dos Santos, Joaquim Cabral, Jorge Correia e, desde 1996, o também coordenador da Escola de Música, Professor Carlos Monteiro.
Vivendo essencialmente para abrilhantar festas e romarias da sua zona de influência, cujo concelho (o de Idanha a Nova) é dos maiores do País em extensão e onde a Filarmónica Idanhense é a única colectividade do género existente, mantém boas e cordiais relações com outras Bandas de todo o território nacional, participando em vários convívios quer em Idanha-a-Nova, por sua iniciativa, quer noutras zonas de Portugal, a convite, mesmo em Espanha, onde já e deslocou algumas vezes e até mesmo em França, a pedido duma comunidade onde a presença de idanhenses é muito forte.
Uma vivência tão forte e intensa só é possível com uma Escola de Música em pleno funcionamento, contando no presente com mais de meia centena de alunos, de quase todas as freguesias do concelho e todos em idade escolar, que a Filarmónica Idanhense faz deslocar à sua Sede, aos Sábados, transportados em viaturas próprias da Filarmónica.
O corpo de executantes da Filarmónica Idanhense é hoje de 37 elementos, com idades entre os 10 e os 74 anos, sendo que 80% tem idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos, frequentando dezasseis deles o Conservatório Regional de Castelo Branco ao abrigo dum acordo entre aquela entidade, a Câmara Municipal de Idanha a Nova e a Filarmónica Idanhense.
Com sede no Largo dos Açougues, em Idanha-a-Nova, em edifício cedido gratuitamente pela Câmara Municipal, entidade que no ano de 2002 ajudou na renovação de quase todo o instrumental e que consistiu na compra de 22 instrumentos novos, a Filarmónica Idanhense é a associada nº. 15 da Federação Portuguesa de Bandas Civis e a nº. 1511 da Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio e está inscrita no Centro de Cultura e Desporto do INATEL sob o nº. 4220
Uma das primeiras actuações da Filarmónica Idanhense teve lugar a 5 de Setembro de 1891, aquando da inauguração da linha férrea da Beira Baixa, evento a que presidiram Suas Altezas Reais D. Carlos e D. Amélia, tendo dispensado à Filarmónica Idanhense palavras de muito apreço e gratidão.
Necessariamente, ao longo dos anos muitas foram as metamorfoses e vicissitudes por que passou a Filarmónica Idanhense, tendo mesmo estado agregada à já extinta Assembleia, colectividade dos “senhores” de Idanha, conseguindo dela emancipar-se em 1916, já com a designação actual, nome que mantém ainda hoje.
Como todas as colectividades, muito especialmente as suas congéneres, a Filarmónica Idanhense teve momentos áureos, outros de desalento e outros ainda de inactividade, para o que contribuíram, essencialmente, factores sócio-económicos e políticos muito peculiares do Século XX, na primeira metade devido a duas Guerras Mundiais e, na segunda metade, devido à Guerra Colonial e à emigração que muito se fez sentir na altura, particularmente não só nesta mas em todas as zonas raianas.
Pena é que grande parte da cronologia histórica da Filarmónica Idanhense tenha desaparecido na memória dos tempos e outra esteja dispersa por particulares que a não fazem chegar à sua posse, pelo que não é possível delinear todo o seu historial, que se presume riquíssimo, aproveitando-se apenas alguns episódios que perduram na tradição oral das gentes deste concelho raiano, com mais precisão nas da Vila de Idanha a Nova.
Muitas foram as pessoas ilustres que passaram pela Filarmónica Idanhense, merecendo especial destaque, na década de vinte, os Mestres José Queirós (Mineiro) e D. Segundo Salvador, Álvaro Hermenegildo Pereira, Luciano José Inácio e Jaime Moreira entre os anos de 1930 a 1945, não esquecendo o Professor José Monteiro, que iniciou os seus estudos musicais na Filarmónica Idanhense, sendo desde 1997 professor de vários cursos de música sob a égide do INATEL.
Nos primeiros anos da década de cinquenta, a Filarmónica Idanhense esteve inactiva, até que em 1958 tomou novo fôlego, para o que muito contribuiu a compra de instrumental novo, gentilmente ofertado pela Casa Marquês da Graciosa, tendo tido como Mestres, até 1970, Eduardo Reis de Carvalho (Filho), Manuel Jóia e José Filipe.
A Guerra Colonial fez novamente estremecer o bom funcionamento da Filarmónica Idanhense até que, em 1974, novo impulso trá-la até à presente data, para o que contribuíram os Mestres Jaime Antunes Reis, o idanhense Joaquim dos Santos, Joaquim Cabral, Jorge Correia e, desde 1996, o também coordenador da Escola de Música, Professor Carlos Monteiro.
Vivendo essencialmente para abrilhantar festas e romarias da sua zona de influência, cujo concelho (o de Idanha a Nova) é dos maiores do País em extensão e onde a Filarmónica Idanhense é a única colectividade do género existente, mantém boas e cordiais relações com outras Bandas de todo o território nacional, participando em vários convívios quer em Idanha-a-Nova, por sua iniciativa, quer noutras zonas de Portugal, a convite, mesmo em Espanha, onde já e deslocou algumas vezes e até mesmo em França, a pedido duma comunidade onde a presença de idanhenses é muito forte.
Uma vivência tão forte e intensa só é possível com uma Escola de Música em pleno funcionamento, contando no presente com mais de meia centena de alunos, de quase todas as freguesias do concelho e todos em idade escolar, que a Filarmónica Idanhense faz deslocar à sua Sede, aos Sábados, transportados em viaturas próprias da Filarmónica.
O corpo de executantes da Filarmónica Idanhense é hoje de 37 elementos, com idades entre os 10 e os 74 anos, sendo que 80% tem idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos, frequentando dezasseis deles o Conservatório Regional de Castelo Branco ao abrigo dum acordo entre aquela entidade, a Câmara Municipal de Idanha a Nova e a Filarmónica Idanhense.
Com sede no Largo dos Açougues, em Idanha-a-Nova, em edifício cedido gratuitamente pela Câmara Municipal, entidade que no ano de 2002 ajudou na renovação de quase todo o instrumental e que consistiu na compra de 22 instrumentos novos, a Filarmónica Idanhense é a associada nº. 15 da Federação Portuguesa de Bandas Civis e a nº. 1511 da Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio e está inscrita no Centro de Cultura e Desporto do INATEL sob o nº. 4220